segunda-feira, 30 de março de 2020

Mick Jagger ficou muito chateado quando ouviu "Love me do" dos Beatles


O astro dos Rolling Stones ficou muito chateado quando ouviu a faixa do Fab Four pela primeira vez

"Love Me Do" foi o primeiro sucesso dos Beatles. Presente no disco de estreia, Please Please Me, de 1963, a faixa segue como uma das mais icônicas e possui o melhor do rock and roll inocente presente nos primeiros sucessos do quarteto.
No entanto, o gosto pela música não foi unânime. Mick Jagger, astro dos Rolling Stones, ficou bastante chateado quando a ouviu pela primeira vez. O motivo? O músico sentiu que os Beatles estavam roubando o estilo musical da banda dele.

Se pararmos para pensar, realmente "Love Me Do" está bem próxima de ser uma música dos Stones. Na faixa, é possível ouvirmos elementos do rock 'n' roll, blues, R&B - e se tivesse letras mais provocativas e uma performance vocal mais rouca, facilmente poderia entrar no repertório do grupo. E Jagger notou isso, assim como produtor da banda, Brian Jones.

A música, porém, mudou as perspectivas dos Rolling Stones, segundo o Cheat Sheet. Para o veículo, o grupo sentiu que o sucesso da música sinalizou uma mudança radical no gosto do público. Afinal, se os Beatles poderiam fazer sucesso com single de rock and roll, eles poderiam abrir um caminho para os Rolling Stones terem uma série de hits no topo das paradas.

Jagger acabou dando uma nota positiva para o sucesso do icônico quarteto. "Eles ajudaram muitas outras bandas britânicas a romperem comercialmente".

quinta-feira, 16 de maio de 2019

10 razões para George ser seu Beatle favorito

Diga-me quem é seu Beatle favorito e direi quem és. George Harrison e Ringo Starr são as escolhas menos óbvias, claro. Ringo era o engraçado, o feioso simpático, o carente, que precisava de uma ajudinha dos amigos. Já com George, a coisa complica.

Se ele não era o músico de talento sinfônico e rosto de querubim, como o Paul, nem o gênio de humor ácido e transgressivo como o John, tinha qualidades que muitas vezes superavam a de seus parceiros – principalmente se considerarmos suas carreiras-solo.

1- Era o mais cool, o silencioso, aquele cuja expressão denotava mistério e uma modéstia não isenta de ironia. Para muitas fãs era o mais bonito. E era o Beatle de humor mais fino, britânico. Quando policiais deram uma batida na sua casa, sua reação, extra-cool, foi essa: “Sou um cara organizado: guardo as meias na gaveta de meias e as drogas na gaveta de drogas”.

2- Foi o autor da primeira música gravada pelos Fab Four, um exercício instrumental chamado “Cry for a Shadow”, e  também da última: a sintomática “I me mine”

3- Aprendeu cítara sozinho, na marra (e depois se aprofundou no instrumento com Ravi Shankar). O uso da cítara em Norwegian Wood e Within you, without you foi decisivo para popularizar a cultura oriental no ocidente, assim como sua devoção à filosofia indiana

4- É dele a primeira faixa do melhor disco dos Beatles, “Revolver”. A música é Taxman. Ah, é dele também Here comes the sun, While my guitar gently weeps e Something…

5- Era amigo de grandes comediantes, como Peter Sellers e o pessoal do Monthy Python, de quem foi produtor em A Vida de Brian

6- Foi organizador do primeiro concerto beneficente da história, o Concert for Bangladesh, atitude que depois seria imitada por deus e o mundo (mais o mundo do que deus)

7- Lançou o primeiro álbum triplo de um artista solo, o brilhante All things must pass, logo depois do fim dos Beatles, e provavelmente o único triplo a atingir o primeiro lugar das paradas, tanto nos EUA quanto na Inglaterra

8- Era especialista em jardinagem zen ao mesmo tempo em que frequentava os boxes da Fórmula 1

9- Participou de um dos mais divertidos supergrupos da musica pop, os Travelling Willburys, com Bob Dylan, Tom Petty e o lendário Roy Orbinson

10- Gravou um grande disco já com o câncer que o mataria pouco depois bem avançado, Brainwashed, com a ajuda do filho único Dhani, mostrando serenidade até o fim.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Enigmas espirituais da genialidade de um beatle

Um dos elementos fundamentais para entender a história dos Beatles é a espiritualidade de George Harrison. Pelo menos é o que garante o historiador e escritor norte-americano Joshua M. Greene. É ele quem toca numa questão emblemática para os Fab Four de forma inédita, com a biografia “Here Comes the Sun – A Jornada Espiritual e Musical de George Harrison” (Coletivo Editorial), recém-lançada em português, com evento de divulgação realizado hoje, na Livraria Ouvidor.

Apesar de ser de conhecimento público que o guitarrista George Harrison contribuiu significativamente para a difusão da música indiana – sendo o primeiro músico a inserir um instrumento da Índia (sitar) na música pop, com a canção “Norwegian Wood” –, até então as influências espirituais do beatle tinham sido pouco exploradas. Inclusive em publicação anterior similar, “A Biografia Espiritual de George Harrison”, escrita por Gary Tillery em 2012, que chegou a ser criticado pelo conteúdo raso de suas 200 páginas – sem qualquer novidade substancial.

Ao contrário disso, a publicação de Greene, abastecida por nada menos do que 416 páginas, reúne fotografia raras e histórias inéditas de George com músicos como Bob Dylan, Eric Clapton e Elvis Presley, além de descrições detalhadas de seus encontros com líderes espirituais, como sua amizade com Ravi Shankar, lenda da música indiana, que lhe mostrou a ligação harmoniosa entre música e espírito.

No decorrer das histórias, Greene tem uma preferência por focar a fase final de George com os Beatles e, posteriormente, em sua carreira solo, revelando como grandes sucessos dele, como “Something”, “Here Comes the Sun” e “My Sweet Lord” estavam contaminados pelas relações espirituais do guitarrista.

“Ele se tornou rico e famoso além da conta aos 23 anos e teve muitas experiências profundas nesse curto período. Sua vida foi compactada. Ele tinha tudo que valia a pena ter, já havia se encontrado com todos que queria, mas teve uma inteligência inata para saber que ‘há algo mais’ na vida do que apenas curtir”, diz Greene, em entrevista à Coletivo Editorial.

Entre vários detalhes, o livro revela como o compromisso espiritual do beatle conhecido como o mais tímido dos quatro garotos de Liverpool o levou a organizar o famoso “Concert for Bangladesh”, em 1971, o primeiro grande show beneficente da história do rock, além de um disco apenas com mantras em sânscrito, gravado ao lado dos primeiros devotos Hare Krishnas ocidentais.

terça-feira, 7 de maio de 2019

A genialidade do Beatle quieto, George Harrison


George Harrison era filho de Mercúrio, seu Almuten. Localizado no ponto mais “profundo” de seu mapa a 11º de Aquário. Este mesmo Aquário abria a casa 4, aquela que está enterrada nas profundezas do nosso Vir-a-Ser. A aparente mudez do músico não se dá apenas por este aspecto, mas também pela Lua em Escorpião na casa 1 e Saturno em Gêmeos na casa 8. Independente da maneira, Harrison era um “mensageiro”. E um aficionado por carros velozes. Ah, Mercúrio!

 
 A mudez de Harrison era apenas “aparente”. Com Ascendente em Libra e disposto pela Vênus em Áries, sua fala musical era direta e concisa. As letras de Harrison não faziam rodeios. Os solos de guitarra eram precisos, cirúrgicos. Musicalidade que não anulou a sua densa trajetória espiritual. Talvez o aspecto mais conhecido do músico.
 
 Ainda sobre letras e Vênus em Áries com o Sol em Peixes/Ascendente em Libra: percebemos a configuração no olhar fixo, apaixonado e obcecado do amante em “Something”. Mesma combinação que motivou George a pedir Pattie Boyd em casamento nos primeiros encontros e que promoveu aventuras amorosas diversas, inclusive com a esposa de Ringo Starr. “You’re asking me will my love grow, I don’t know, I don’t know”. Amor carnal, visceral.
 
 Harrison foi um mudo-rebelde. “Nem tudo são flores”. Cedo, se recusou a estudar em um curso de música que limitava os estudantes. No Beatles viveu um intenso conflito diante da dominação Paul/John (abandonando o grupo em seu Retorno de Saturno!). Em carreira solo, foi atacado ferozmente por críticos. Próximo ao fim da vida, foi literalmente atacado por um fã com uma faca de cozinha. Lua em Escorpião. Harrison também se intoxicava constantemente, tanto por meio de drogas, quanto por sentimentos. Uma bomba-relógio balizada por configurações celestes que freavam sua ruptura a todo o momento.
 
 O sustentáculo de George foi seu Júpiter em Câncer na casa 9. Conjunta à estrela fixa Canopus. “Nem tudo são dores”. Harrison alcança sua maior fertilidade dentro da “casa de Deus”. Em suas experiências de LSD, em suas viagens, leituras aprofundadas do Bhagavad-Gita. Harrison buscou “Deus”. A estrela fixa firma o sucesso de seus empreendimentos, mesmo que tensionado por um realista Marte em Capricórnio e pelos atropelos das asas de seu Saturno em Gêmeos. “I really want to see you Lord, but it takes so long”.
 
 Sua noção de “humanidade” e de “espiritualidade” atritavam com sua própria projeção na — considerada por muitos — banda de maior sucesso da história da música (Meio-Céu em Leão).Foi defensor da igualdade de liberdade dentro de uma composição musical. Anti-frontmans. Defensor da quebra de fronteiras entre música “ocidental”/“oriental”. Adota a guitarra elétrica e o sitar. Fala de Filosofia Ocidental e Tao Te Ching. Louva o Senhor por meio de mantras. Ah, Mercúrio em Aquário!
 
 Por fim, não se esqueça, George anunciou o fato mais primordial da existência humana: tudo se transforma.
 
 “All things must pass
 None of life’s strings can last
 So, I must be on my way
 And face another day”.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Here Comes The Sun - A jornada espiritual e musical de George Harrison

Dentro da mítica sobre os Beatles, cada um deles foi rotulado conforme suas personalidades, John era o intelectual, cínico e irreverente; Paul o bom moço, jovial e cativante; Ringo o afetuoso, engraçado e tranquilo; George era o Beatle-calado, sério e místico. Nas centenas de biografias já lançadas até hoje sobre a banda ou sobre cada membro, nuances dessas idiossincrasias foram discutidas e reveladas a exaustão, na sua maioria de forma superficial, reforçando mais o mito do que revelando o ser humano.

O Misticismo e a devoção de George Harrison sobre as filosofias religiosas da Índia, sempre foram tratadas e vistas pela grande maioria como uma excentricidade beirando o fanatismo de George, que com sua postura low profile e distância que mantinha do mundo das celebridades só ajudava a manter o mito. Para melhor explicar e se possível “desmistificar” a espiritualidade de George chega ao Brasil o livro “Here coms The Sun - A Jornada Espiritual e Musical de George Harrison” do escritor e roteirista Joshua M. Greene.

Greene leciona no departamento de religião da Hofstra University de Hempstead, Nova Iorque e durante treze anos frequentou ativamente vários templos hindus na Europa, em 1969 conheceu George durante a gravação do álbum “The Radha Krsna Temple” com os membros da Sociedade Internacional para a Conscientização de Krishna (ISKCON), no qual tocou um harmônio no álbum. Para o livro Greene entrevistou músicos, familiares e vários devotos de Krishna que conviveram com George durante seu período de maior fervor religioso.

O Livro concentra mais atenção no período de meados dos anos 60, quando George começou a se interessar pela música indiana e o início de sua amizade com o mestre Ravi Shankar, passando pelo envolvimento com o Maharishi Mahesh Yogi, o encontro do sucesso individual como compositor e o envolvimento humanitário do “Concerto para Bangladesh”, até meados dos anos 70, logo após o lançamento do álbum “Dark Horse” e sua curta turnê de divulgação, e também os momentos finais de George.

Um aviso deve ser dado aos mais desavisados, esse livro não é uma biografia “normal” do beatle George Harrison, como o próprio título resalta, trata-se principalmente e quase que exclusivamente da jornada espiritual que o homem George Harrison percorreu do seu nascimento a morte. Os fatos históricos na vida de George, como o surgimento, sucesso e o fim dos Beatles, assim como sua carreira solo são relatados de forma a contextualizar a busca religiosa e filosófica de George, tudo isso influenciado diretamente a sua maneira de ver o mundo e também a sua música.

Por se tratar de um livro dessa natureza, alguns equívocos cronológicos são encontrados no decorrer das quatrocentas e dezesseis páginas do livro, nada que deprecie o livro ou mesmo atrapalhe a leitura e a compreensão do estado emocional, filosófico e espiritual pelo qual George se encontrava. Greene consegue de forma simples, às vezes até um pouco meio doutrinária, passar os conceitos religiosos hindus para aqueles que desconhecem as filosofias orientais ao mesmo tempo em que relata a jornada de George.

terça-feira, 30 de abril de 2019

11 grandes músicas de George Harrison pós-Beatles

O músico teve uma carreira solo longa e extremamente produtiva


Como integrante da banda, ele foi responsável pelos clássicos “Within You Without You”, “While My Guitar Gently Weeps”, “Here Comes the Sun” e “Something”. Conhecido como o mais quieto dos quatro integrantes, além de músico ele foi também produtor musical e cinematográfico.
Durante sua vida, Harrison chegou a gravar mais de dez discos solo, além de receber um álbum póstumo chamado Brainwashed, organizado e montado por seu filho Dhani e pelo amigo de longa data Jeff Lynne, com composições que ainda não havia lançado. O CD foi disponibilizado em novembro de 2002, um ano após a morte do músico.
Veja abaixo 11 músicas que marcaram a carreira de George Harrison depois dos Beatles.

01

“Give Me Love (Give Peace on Earth)” - De Living in the Material World (1973), brigou nas paradas com “My Love”, de Paul McCartney. Chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos. No Brasil fez sucesso na voz de Marisa Monte.

02

“All Those Years Ago” - Homenagem a John Lennon, lançada em 1981. Foi produzida pelo lendário George Martin(o verdadeiro “quinto beatle”) e conta com as participações de Ringo Starr e do Wings, de McCartney.

03

“Awaiting on You All” - Uma das composições mais interessantes de Harrison, combinando um instrumental roqueiro com uma letra complexa que, ao mesmo tempo, prega a espiritualidade, mas condena as religiões organizadas.

04

“Handle With Care” - Ao lado do Traveling Wilburys (um dos maiores supergrupos da história, com Roy Orbison, Bob Dylan, Tom Petty e Jeff Lynne), Harrison ajudou a compor esta faixa delicada, com todas essas lendas do rock se revezando nos vocais.

05

“Try Some, Buy Some” - Primeiro gravada por Ronnie Spector, em 1971, ganhou versão de George Harrison dois anos depois. Três décadas mais tarde foi gravada mais uma vez, por David Bowie, em Reality.

06

“Not Guilty” - A faixa foi composta ainda na época dos Beatles, mas só foi lançada oficialmente em 1979. Tanto a versão solo quanto a registrada pelo quarteto são primorosas (sendo esta última mais pesada).

07

“When We Was Fab” - Nostálgica, a música de 1989 faz referências aos anos 60 e aos tempos em que “éramos fabulosos”. George Harrison parece falar sinceramente sobre os Beatles, em especial na frase “você foi meu único amor”. Ringo participa do clipe, que também tem uma referência a um Walrus canhoto tocando baixo (Paul McCartney no filme Magical Mystery Tour).

08

“Horse to the Water” - Uma das últimas gravações de George Harrison, saiu no álbum Small World Big Band (2001), de Jools Holland. Foi coescrita por Georgee o filho dele, Dhani.

09

“Photograph” - Composta para (e com) Ringo Starr, que lançou esta faixa sobre uma desilusão amorosa no disco Ringo(1973). Chegou ao número 1 das paradas britânica e norte-americana, e conta com arranjo de Jack Nitzsche.

10

“Love Comes to Everyone” - Lançada em 1979, tem guitarra de Eric Clapton – que gravaria sua própria (e muito boa) versão em 2005.

11

“Any Road” - Brainwashed, trabalho póstumo de George Harrison, deixou claro para todo mundo que o músico ainda tinha lindas composições escondidas, como esta.

A Música "Something" de George Harrison

(Na foto,George Harrison e George Martin gravando a parte da orquestra para a música)
"Something" é uma canção composta por George Harrison.A famosa balada de George Harrison, escrita para sua esposa na época, Patti Boyd, é considerada por muitos como o ponto alto do primeiro lado do disco. Ela representou, para críticos, a maturidade de George como compositor, marcada por uma melodia belíssima e pelo famoso estilo de guitarra do "beatle místico" já desenvolvida em "While My Guitar Gently Weeps". Foi escrita durante o White Álbum, e a primeira estrofe foi baseada na música "Something in the Way She Moves" de James Taylor, assinado pela Apple na época. Refinada durante as filmagens de Let It Be, (é possível ver Lennon dando umas dicas de composição para Harrison) a música foi oferecida para Joe Cocker, mas acabaram voltando atrás e gravando a canção. Primeira música de Harrison a ser lado A de um single.McCartney canta essa música com Eric Clapton no Concert for George em 29 de novembro de 2002, 1 ano apóas sua morte. Michael Jackson, que nos anos 80 comprou os direitos das músicas Lennon/McCartney, confidenciou a Harrison que gostaria de ter a balada em seu catálogo.

Período de gravação:

A gravação teve início em 25 de fevereiro de 1969 como demo, e concluída em 19 de agosto de 1969. Dura 3'03".O processo de produção da faixa foi longuíssimo; foram necessários 36 takes até que tudo ficasse ao gosto da banda. Mas o processo tinha começado muito antes das sessões de gravação daquele álbum. George havia composto a música durante as gravações do "White Album", e durante as sessões de "Get Back" (expostas no filme "Let It Be") é possível perceber o grupo ensaiando a canção. O curioso é que um dos solos é feito por Lennon, que normalmente pouco se arriscava a fazer mais que as guitarras base. Há, ainda, a participação de Billy Preston no piano.No dia 11 de julho George Martin produz o take 37 de "Something" (em estéreo). Na realidade foi uma redução do take 36, resultando numa versão com 05min32 segundos. John Lennon & Ringo Starr não apareceram para trabalhar. No dia 15 de Agosto gravam o track orquestral,enquanto George Martin trabalhava nas regências no estúdio um, seus fiéis escudeiros Geoff Emerick, Phill McDonald e Allan Parsons gravavam no estúdio dois. As duas estruturas estavam interligadas não somente por um cabo, mas por um circuito fechado de TV,infelizmente as imagens geradas não foram gravadas para a história. Os quatro Beatles acompanharam atentamente o registro das trilhas orquestrais. George Harrison, por exemplo, ia de um estúdio para o outro, discutindo com George Martin os detalhes que queria em "Something". Ele também se locomovia a todo o momento para a sala de controle do estúdio dois, trabalhando com os técnicos. Na mesma sessão, sentado ao chão do estúdio, Harrison gravou o magistral solo definitivo de "Something".

Componentes:

George Harrison canta e toca guitarra, Paul McCartney toca baixo, Ringo Starr toca bateria e John Lennon toca guitarra. Houve também a participação de instrumentos de orquestra: doze violinos, quatro violas, quatro violoncelos, e um baixo.

Curiosidades:

"Something" foi regravada por Frank Sinatra, que a considerava uma das grandes canções de amor da segunda metade do século XX, e que, ironicamente, atribua a autoria da canção à dupla Lennon/McCartney. È a melhor canção do álbum segundo Lennon e a melhor de George segundo McCartney.
Depois de "Yesterday" é a música mais gravada dos Beatles. Muitos a consideram a melhor composição de Harrison.
O verso inicial da balada, "Something in The Way She Moves" foi tirado da canção, de mesmo nome, de James Taylor. Nesse caso não houve complicações judiciais, já que Harrison e Taylor eram bons amigos e faziam parte da mesma gravadora.

Video promocional:

Neil Aspinall e Derek Taylor bem que tentaram reunir os quatro Beatles para algumas horas de gravações em Abbey Road. Chegaram a contratar uma equipe de filmagem para registrar o que poderia ter sido o promo vídeo para "Something". As gravações jamais aconteceriam porque não foi possível 'juntar' John, Paul, George & Ringo mais uma vez. Como solução, Neil produziu um filme com imagens individuais dos rapazes com suas respectivas esposas. O material capturado em 16mm, foi feito provavelmente nas duas últimas semanas de outubro, e 'pega' os Beatles em casa (John, George e Ringo) e Paul em sua fazenda na Escócia.
McCartney foi o único a dar uma ajudinha na produção. Amarrou uma câmera num trator e colocou o veículo em movimentos circulares, criando certo clima psicodélico. O resultado final foi por ele enviado a Neil Aspinall e aproveitado na mixagem do clipe. No dia 13 de novembro o promo de "Something" foi visto pelos ingleses através do programa Top of the Pops, da TV BBC 1.

Mick Jagger ficou muito chateado quando ouviu "Love me do" dos Beatles

O astro dos Rolling Stones ficou muito chateado quando ouviu a faixa do Fab Four pela primeira vez "Love Me Do" foi o...