terça-feira, 7 de maio de 2019

A genialidade do Beatle quieto, George Harrison


George Harrison era filho de Mercúrio, seu Almuten. Localizado no ponto mais “profundo” de seu mapa a 11º de Aquário. Este mesmo Aquário abria a casa 4, aquela que está enterrada nas profundezas do nosso Vir-a-Ser. A aparente mudez do músico não se dá apenas por este aspecto, mas também pela Lua em Escorpião na casa 1 e Saturno em Gêmeos na casa 8. Independente da maneira, Harrison era um “mensageiro”. E um aficionado por carros velozes. Ah, Mercúrio!

 
 A mudez de Harrison era apenas “aparente”. Com Ascendente em Libra e disposto pela Vênus em Áries, sua fala musical era direta e concisa. As letras de Harrison não faziam rodeios. Os solos de guitarra eram precisos, cirúrgicos. Musicalidade que não anulou a sua densa trajetória espiritual. Talvez o aspecto mais conhecido do músico.
 
 Ainda sobre letras e Vênus em Áries com o Sol em Peixes/Ascendente em Libra: percebemos a configuração no olhar fixo, apaixonado e obcecado do amante em “Something”. Mesma combinação que motivou George a pedir Pattie Boyd em casamento nos primeiros encontros e que promoveu aventuras amorosas diversas, inclusive com a esposa de Ringo Starr. “You’re asking me will my love grow, I don’t know, I don’t know”. Amor carnal, visceral.
 
 Harrison foi um mudo-rebelde. “Nem tudo são flores”. Cedo, se recusou a estudar em um curso de música que limitava os estudantes. No Beatles viveu um intenso conflito diante da dominação Paul/John (abandonando o grupo em seu Retorno de Saturno!). Em carreira solo, foi atacado ferozmente por críticos. Próximo ao fim da vida, foi literalmente atacado por um fã com uma faca de cozinha. Lua em Escorpião. Harrison também se intoxicava constantemente, tanto por meio de drogas, quanto por sentimentos. Uma bomba-relógio balizada por configurações celestes que freavam sua ruptura a todo o momento.
 
 O sustentáculo de George foi seu Júpiter em Câncer na casa 9. Conjunta à estrela fixa Canopus. “Nem tudo são dores”. Harrison alcança sua maior fertilidade dentro da “casa de Deus”. Em suas experiências de LSD, em suas viagens, leituras aprofundadas do Bhagavad-Gita. Harrison buscou “Deus”. A estrela fixa firma o sucesso de seus empreendimentos, mesmo que tensionado por um realista Marte em Capricórnio e pelos atropelos das asas de seu Saturno em Gêmeos. “I really want to see you Lord, but it takes so long”.
 
 Sua noção de “humanidade” e de “espiritualidade” atritavam com sua própria projeção na — considerada por muitos — banda de maior sucesso da história da música (Meio-Céu em Leão).Foi defensor da igualdade de liberdade dentro de uma composição musical. Anti-frontmans. Defensor da quebra de fronteiras entre música “ocidental”/“oriental”. Adota a guitarra elétrica e o sitar. Fala de Filosofia Ocidental e Tao Te Ching. Louva o Senhor por meio de mantras. Ah, Mercúrio em Aquário!
 
 Por fim, não se esqueça, George anunciou o fato mais primordial da existência humana: tudo se transforma.
 
 “All things must pass
 None of life’s strings can last
 So, I must be on my way
 And face another day”.

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